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Nos últimos anos, a China consolidou sua posição como uma potência global em tecnologia, liderando avanços em automação, inteligência artificial e super apps. O país se tornou um grande laboratório para inovações que estão moldando o futuro da sociedade digital, desde cidades inteligentes até plataformas integradas de serviços.
De olho nessa transformação, a Laborit, uma startup brasileira especializada em tecnologia e inovação, embarcou em uma imersão tecnológica pelo país, passando por Shenzhen, Xangai e Pequim. Durante a viagem, a Lab visitou algumas das maiores big techs do mundo, incluindo Tencent, ByteDance, Huawei e Baidu, além de estabelecer conexões estratégicas para expandir sua presença global.
Essa iniciativa faz parte de um movimento mais amplo da Laborit para fortalecer sua atuação em hubs de inovação ao redor do mundo, acompanhando de perto as principais tendências que estão definindo o futuro da tecnologia.
A cidade de Shenzhen tem sido um dos motores da transformação digital na China e é frequentemente comparada ao Vale do Silício pela sua concentração de startups, centros de pesquisa e gigantes da tecnologia. Com uma cultura empreendedora, inovadora e altamente competitiva, Shenzhen se destaca globalmente como um polo tecnológico de vanguarda. Grandes empresas como Huawei, Tencent e DJI têm suas sedes na cidade, consolidando sua posição como um dos principais hubs tecnológicos do mundo.
Desde 1980, quando foi designada a primeira Zona Econômica Especial da China, Shenzhen se tornou um modelo de desenvolvimento econômico. Com incentivos como isenção tributária para produção voltada à exportação e a criação de clusters industriais específicos como eletrônicos e tecnologia da informação, a cidade facilitou parcerias estratégicas entre empresas locais e internacionais, impulsionando um ambiente altamente inovador.
Shenzhen - China
O ecossistema de Shenzhen é um dos mais colaborativos do mundo, com startups, universidades e grandes corporações trabalhando juntas para acelerar o desenvolvimento tecnológico. O governo chinês investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento em áreas como inteligência artificial, automação, 5G e manufatura avançada, tornando a cidade um verdadeiro laboratório vivo para novas tecnologias.
A inovação também se reflete na infraestrutura da cidade. Edifícios inteligentes e sustentáveis, como o Qianhai Free Trade Zone, utilizam automação e IoT para otimizar o consumo de energia e reduzir desperdícios. Shenzhen também possui um dos sistemas de transporte mais avançados do mundo, com um metrô altamente eficiente e totalmente automatizado, além de linhas de ônibus e táxis 100% eletrificados.
A cidade de Shenzhen, na China, tem se consolidado como um dos principais polos globais de inovação em veículos autônomos, impulsionando a revolução da mobilidade urbana com robô-táxis e ônibus sem motorista.
Em dezembro de 2020, a AutoX, uma startup apoiada pelo Alibaba, lançou uma frota de 25 robô-táxis totalmente autônomos em Shenzhen. Diferente de muitos testes no Ocidente, esses veículos operam sem motoristas de segurança ou operadores remotos, confiando exclusivamente em seu avançado sistema de direção autônoma para navegar pelas movimentadas ruas da cidade.
Além dos robô-táxis, Shenzhen avançou significativamente na implementação de ônibus autônomos. Em julho de 2024, a cidade colocou em operação 20 ônibus equipados com câmeras de alta definição, radares de ondas milimétricas e tecnologia LiDAR—um sistema que utiliza lasers para mapear o ambiente em 3D, permitindo uma visão de 360 graus ao redor do veículo. As rotas desses ônibus conectam estações de metrô, áreas comerciais e residenciais, distritos empresariais, parques industriais e pontos turísticos, promovendo uma mobilidade mais eficiente e acessível.
Essas iniciativas reafirmam o compromisso de Shenzhen com a inovação no transporte urbano, integrando tecnologias avançadas para otimizar a mobilidade e a eficiência da cidade. Nos últimos anos, Shenzhen ultrapassou diversas metrópoles ocidentais em automação e mobilidade. Um dos avanços mais impressionantes é o crescimento da frota de veículos autônomos e elétricos, que transportam diariamente mais de 1 milhões de pessoas—um número significativamente superior ao de cidades como São Francisco, onde projetos como o Waymo, da Alphabet (Google), ainda operam em pequena escala.
No campo da sustentabilidade, Shenzhen foi pioneira ao se tornar a primeira cidade do mundo a eletrificar 100% de sua frota de ônibus e táxis. Atualmente, conta com mais de 16 mil ônibus elétricos e 20 mil táxis elétricos em operação. Empresas como BYD e AutoX continuam testando robô-táxis totalmente autônomos, ampliando as possibilidades para o futuro da mobilidade urbana.
O metrô de Shenzhen, um dos mais modernos e rápidos do mundo, possui 16 linhas e mais de 500 km de trilhos, com constante expansão. Entre suas inovações estão, uma operação totalmente automatizada, sem condutores, Wi-Fi gratuito e cobertura 5G em todas as estações e trens, pagamentos digitais avançados, incluindo reconhecimento facial, NFC e QR codes.
Com esses avanços, Shenzhen reafirma sua posição no futuro da mobilidade urbana global, servindo de modelo para cidades ao redor do mundo.
Xiaomi SU7
Além do setor de transportes, Shenzhen também se destaca na automação do varejo. A cidade abriga lojas sem funcionários, pagamentos biométricos e sistemas de entrega por drones. A HQ-Mart, um dos maiores polos de produção eletrônica da China, possui quatro andares e cerca de 12.000 lojas que vendem desde produtos eletrônicos até componentes de segurança, computadores, comunicação e LED.
A digitalização também transformou a forma de pagamento na cidade. Shenzhen já aceita pagamentos via palma da mão, reconhecimento facial e transações integradas a super apps como WeChat Pay e Alipay, permitindo compras, transferências e serviços governamentais em um único aplicativo.
O crescimento econômico de Shenzhen é impressionante. O Produto Interno Bruto (PIB) da cidade saltou de 270 milhões de yuans em 1980 para 2,7 trilhões de yuans em 2019, representando uma taxa de crescimento anual média de 20,7%. Hoje, a cidade abriga cerca de dois terços das 500 maiores empresas do mundo, consolidando-se como um dos maiores centros tecnológicos globais.
A sustentabilidade também faz parte dessa evolução. Além da eletrificação dos transportes, Shenzhen investe em energias renováveis, eficiência energética e design urbano inteligente, garantindo que a inovação aconteça de forma sustentável e planejada.
Shenzhen não é apenas uma cidade futurista, ela representa um modelo de urbanismo tecnológico sustentável, onde automação, inteligência artificial e inovação são aplicadas em larga escala para criar um ambiente mais eficiente, conectado e preparado para os desafios do futuro. A imersão nesse ecossistema permite que empresas como a Laborit antecipem tendências e explorem oportunidades para aplicar essas inovações em seus próprios produtos e serviços.
Com sua visão pioneira e seu compromisso com a inovação, Shenzhen continua a moldar o futuro da tecnologia e a influenciar o desenvolvimento global, sendo um exemplo de como planejamento, investimento e colaboração podem transformar uma cidade em um verdadeiro epicentro da revolução digital.
Sede da Baidu
Se há um conceito que define a digitalização chinesa, é o dos Super Apps. Diferente dos aplicativos convencionais, que oferecem um serviço específico, os super apps funcionam como um ecossistema integrado, permitindo que os usuários façam pagamentos, compras, chamadas de transporte, consultas médicas, investimentos e muito mais, tudo em uma única plataforma.
O maior exemplo desse modelo é o WeChat, da Tencent, que hoje conta com mais de 1,3 bilhão de usuários ativos. Originalmente um app de mensagens, o WeChat evoluiu para se tornar a espinha dorsal da vida digital na China, com funcionalidades como:
WeChat Pay: Sistema de pagamentos móveis amplamente utilizado no país, substituindo cartões de crédito e dinheiro em espécie.
Mini Programas: Aplicações dentro do próprio WeChat, eliminando a necessidade de baixar diversos aplicativos no celular.
Serviços governamentais: O WeChat permite que cidadãos paguem impostos, renovem documentos e realizem processos administrativos diretamente na plataforma.
Além de todas as suas funcionalidades, o WeChat também desempenha um papel crucial no cenário empresarial chinês. Empresas utilizam a plataforma para operar lojas online, gerenciar programas de fidelidade e até conduzir atendimento ao cliente via chatbots e IA. Com mais de 10 milhões de Mini Programas ativos, o WeChat se tornou uma infraestrutura essencial para o comércio digital no país, facilitando desde transações do dia a dia até grandes operações corporativas.
Outro fator interessante é como o WeChat influencia o comportamento do consumidor. A plataforma transformou a forma como as pessoas descobrem e interagem com marcas, tornando o social commerce uma peça-chave do varejo digital na China. Através de transmissões ao vivo, influenciadores e recomendações personalizadas com base em IA, o WeChat cria uma jornada de compra fluida e altamente engajante. Esse modelo de integração entre redes sociais e comércio digital é algo que o Ocidente ainda tenta replicar com plataformas como Instagram Shopping e TikTok Shop, mas sem a mesma abrangência e eficiência do super app chinês.
O impacto do WeChat vai além da conveniência para os usuários. Ele movimenta uma economia gigantesca dentro de seu ecossistema. Em 2022, os Mini Programs geraram mais de US$ 400 bilhões em transações, mostrando como a plataforma se tornou indispensável para negócios de todos os tamanhos, desde pequenos empreendedores até grandes marcas globais.
Na China, o WeChat também serve como uma identidade digital. Graças à integração com o governo, usuários podem vincular seus documentos oficiais à plataforma, o que permite realizar desde check-ins em aeroportos até registro em hotéis e consultas médicas sem precisar apresentar documentos físicos.
Enquanto no Ocidente o modelo de Super App ainda está em fase inicial, na Ásia outros aplicativos seguem os passos do WeChat. O Grab, em Singapura, e o Gojek, na Indonésia, já oferecem múltiplos serviços dentro de um único app, consolidando a tendência global de integração digital.
Esses pontos ajudam a mostrar como o WeChat não é apenas um aplicativo, mas sim uma infraestrutura digital completa. Me avise se quiser que eu aprofunde algum aspecto específico!
A popularização desse modelo levanta um questionamento: o Ocidente está preparado para os Super Apps? Empresas como Apple, Amazon e Meta estão criando ecossistemas cada vez mais integrados, mas ainda enfrentam barreiras regulatórias e culturais para atingir o mesmo nível de centralização dos aplicativos chineses.
A viagem à China reforçou a visão da Laborit de que o futuro da tecnologia está na integração, automação e inteligência artificial. Com isso em mente, a startup tem expandido sua atuação global e investido em soluções que acompanham essa transformação.
A missão da Pop é revolucionar a experiência de compra e venda, criando um novo canal social e empoderando lojistas por meio de uma abordagem 'tudo em um único lugar'. Com nossa plataforma de super app, oferecemos atendimento e campanhas por Gen AI, Digital Payment e Financiamentos Integrados, além do nosso Live commerce, trazendo o futuro do varejo e consumo para acelerar os negócios.
Com essa combinação de benefícios para clientes e vendedores, a Popmarq se destaca como um ecossistema inovador, antecipando o futuro do comércio online no Brasil.
A China encontrou um caminho de independência tecnológica em relação ao Ocidente, e a DeepSeek comprova esse fato mais uma vez. Recentemente os mercados sentiram o impacto dessa revolução: a Nvidia, uma das principais fabricantes de chips para IA, sofreu uma queda de 17% em suas ações, resultando em uma perda de quase 600 bilhões de dólares em valor de mercado.
O grande feito da empresa foi conseguir treinar o DeepSeek-R1, seu modelo de IA, com um investimento surpreendentemente baixo: apenas 6 milhões de dólares. Para efeito de comparação, enquanto outras gigantes do setor gastam centenas de milhões de dólares para desenvolver seus modelos, a DeepSeek atingiu resultados competitivos a uma fração desse custo. Esse marco deixou o mundo inteiro em choque: como foi possível desenvolver um modelo tão potente quanto o ChatGPT por um valor tão reduzido? Esse feito reforça que algoritmos bem estruturados ainda são a chave para avanços na IA generativa e que o setor está longe de ser totalmente consolidado.
Por outro lado, no Brasil, temos a Haigen, uma Joint Venture da Laborit, que trabalha com alguns dos melhores modelos de IA disponíveis no mercado e que também está desenvolvendo o seu próprio modelo para resolver problemas complexos. A atuação da Haigen reforça a importância de investimentos estratégicos no setor, mostrando que há espaço para inovação e crescimento fora dos polos tecnológicos e que pode fazer a diferença e alcançar o mundo.
A viagem da Laborit pela China mostrou que o país está criando o futuro da tecnologia em um ritmo acelerado, e que as empresas que não acompanharem essa evolução correm o risco de ficar para trás, como já vimos várias vezes no mundo, como: Kodak, Nokia, ATARI, Yahoo e etc.
Nos próximos meses, a Laborit pretende aprofundar suas parcerias internacionais, expandir seus hubs de inovação e trazer para o Brasil as melhores práticas e tendências globais. A tecnologia está mudando a forma como vivemos, trabalhamos e consumimos, e empresas visionárias, como a Laborit, estão atentas a cada novo passo dessa revolução.
O futuro já chegou, e ele está mais integrado do que nunca!
Telma CEO e Arthur CPO da Laborit na China
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